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Inclusão escolar: O que é? Como fazer?

Inclusão escolar


A educação é um direito garantido por lei, mas, na prática, pessoas atípicas ou com algum tipo de deficiência podem encontrar diversas barreiras em sua vida acadêmica, desde o processo de alfabetização até a faculdade. Para combater isso, a educação inclusiva (um dos pilares da Jade), precisa se tornar uma realidade comum nos ambientes escolares.


O que é inclusão escolar?


Incluir é possibilitar que alguém faça parte de algo. No contexto de ensino, é um movimento que promove a inserção de pessoas com algum tipo de deficiência, neurodiversas e/ou com dificuldades de aprendizado nas salas de aula regulares, criando um ambiente diverso.


A inclusão escolar é uma forma de
garantir oportunidades mais igualitárias, possibilitando que crianças e adolescentes desfrutem das mesmas experiências de aprendizagem, independente de seus desafios pessoais.


Esse processo deve ser feito de forma respeitosa e adaptada às necessidades específicas de cada aluno, investindo na
promoção de diferentes formas de ensinar.


Benefícios de uma escola inclusiva


●    Uma escola inclusiva é um ambiente plural, onde as crianças e adolescentes aprenderão que as diferenças devem ser respeitadas e celebradas;

●    Valorização do ensino personalizado, adaptado para as necessidades específicas de cada aluno;

●    Oportunidades acadêmicas e profissionais mais igualitárias para pessoas com alguma neurodivergência;

●    Desenvolvimento de uma sociedade mais respeitosa, consciente e acolhedora.



Como criar uma escola mais inclusiva?


Conhecendo e seguindo as leis

Há leis federais que garantem o acesso à educação. Por isso, o primeiro passo é conhecer quais são essas leis (clique aqui para ler uma matéria completa sobre o tema). A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, por exemplo, garante que as escolas e universidades, públicas ou particulares, devem se adaptar para serem inclusivas aos alunos com deficiência, e não o oposto.


 

Investindo em profissionais capacitados

Para que a inclusão escolar aconteça, é essencial investir na contratação de profissionais especializados, que conheçam diferentes metodologias de ensino e que estejam preparados para lidar com alunos de diversos perfis (como autismo, dislexia, TDAH e outras neurodivergências).


Além disso, caso seja necessário, a lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência também define que as escolas devem disponibilizar um profissional de apoio escolar (Art. 28º, XVII), que atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas (Art. 3º, XIII).


Fique atento: as escolas não podem cobrar valores adicionais ou praticar preços diferenciados para matricular pessoas com TEA, mesmo que seja para o fornecimento de atendimento educacional especializado e profissionais de apoio. Essa prática é ilegal!

 

 

Desenvolvendo um Projeto Pedagógico inclusivo

Em caso de matrícula de aluno com TEA ou qualquer outro tipo de neurodiversidade, o Artigo 28º, III define que as escolas precisam desenvolver um “projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia”.

 

O mesmo artigo também determina o “acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições, a jogos e a atividades recreativas, esportivas e de lazer, no sistema escolar” (Art. 28º, XV). Portanto, a criança autista não pode ser excluída de qualquer atividade praticada no ambiente escolar.



Conhecendo as necessidades específicas de cada aluno

Além de acompanhar o desenvolvimento geral da turma, só será possível criar um plano de ensino inclusivo eficiente após compreender quais são as necessidades específicas de cada um. Para isso, os professores precisam investir tempo conhecendo seus alunos, conversando com suas famílias e aplicando testes de desempenho, por exemplo.



Criando uma infraestrutura acessível

Desde a sala de apoio para crianças com TEA aos banheiros adaptados para cadeirantes, o espaço físico da escola precisa ser acessível. Muito além dos alunos com algum tipo de deficiência, o conceito de inclusão no espaço físico é benéfico a todos. Para isso, é importante que as escolas invistam na arquitetura universal, conjunto de normas que visam proporcionar segurança, autonomia e conforto para as pessoas que irão circular naquele local.



Promovendo debates, palestras e aulas sobre inclusão

Para que os alunos tenham uma convivência respeitosa, é importante que o debate sobre inclusão e diversidade seja constante. Comportamentos preconceituosos e segregadores devem ser combatidos. E o melhor caminho para evitá-los é a educação!



Investindo em tecnologia - Jade EDU

A tecnologia pode ser uma grande aliada no processo de educação inclusiva. Um exemplo disso é o Jade EDU:


O Jade Edu é um software educacional que apoia escolas e famílias, proporcionando aprendizado de forma gamificada para crianças e adolescentes com autismo, dificuldades de aprendizagem e outros diagnósticos, como dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).


O software disponibiliza jogos para que o aluno desenvolva sua cognição mesmo fora do ambiente escolar. A partir disso, a plataforma mensura sua performance, identifica suas dificuldades e potencialidades e disponibiliza relatórios de desempenho aos professores. Esses dados possibilitam a criação de estratégias de ensino personalizadas e uma sala de aula mais inclusiva.


Clique para saber como o Jade EDU funciona.


Conclusão

 

O ser humano é plural e, por isso, muito além de ações direcionadas para pessoas com autismo ou com outros tipos de deficiência, a inclusão é benéfica para todos!


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